Lúcia Machado de Almeida e "O escaravelho do diabo"
Lúcia Machado de Almeida, nascida na fazenda Nova Granja, então Santa Luzia, hoje o município de São José da Lapa (MG), foi uma escritora brasileira de livros infanto-juvenis de sucesso, principalmente entre os jovens dos anos 1980. Seu primeiro livro foi “No Fundo do Mar” (1943), em 1951, ela publicou “O Caso da Borboleta Atíria”, pela editora Melhoramentos, depois arrendado pela Coleção Vaga-Lume. Dois anos depois, publicaria um de seus livros mais famosos, “O Escaravelho do Diabo”, um dos livros mais vendidos da Coleção Vaga-Lume, adaptado para o cinema em 2016.
Lúcia Machado de Almeida é considerada uma das precursoras da literatura infanto-juvenil no Brasil, influenciando novos escritores e ajudando a estabelecer a literatura para crianças como um gênero respeitado. Suas obras frequentemente tratam de temas como mistério, aventura e a valorização das relações familiares, além de abordarem questões sociais, políticas e de moralidade.
O livro é um mistério envolvente que gira em torno de assassinatos e a investigação de um detetive amador, o que o torna uma obra muito atraente para jovens leitores que apreciam histórias de mistério e aventura. O protagonista é um adolescente chamado Nico, que se vê envolvido na resolução do mistério, sendo uma representação da curiosidade e do espírito investigativo da juventude.
O filme (2016), é uma adaptação do livro homônimo e traz uma abordagem moderna da história, mantendo o enredo de mistério, mas com algumas atualizações para se adequar ao público contemporâneo. Foi dirigido por Toni Venturi e produzido com o objetivo de trazer a obra de Lúcia Machado de Almeida para uma nova geração de espectadores, além de homenagear a autora.
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