J.R.R. Tolkien - O Senhor dos Anéis
John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien, nascido em Bloemfontein (atual África do Sul), em 3 de janeiro de 1892, foi um escritor, professor universitário e filólogo britânico. Considerado um dos maiores especialistas em anglo-saxão, inglês e literatura inglesa na universidade de Oxford, devido à grande popularidade do seu trabalho, que inclui obras como “O Hobbit”, “O Senhor dos Anéis” e “O Silmarillion”, Tolkien ficou conhecido como o "pai da moderna literatura fantástica"
A ideia de seu primeiro grande sucesso, O Hobbit, surgiu em 1928, enquanto Tolkien examinava documentos de alunos que queriam ingressar na Universidade e Tolkien contou que "um dos alunos deixou uma das páginas em branco – possivelmente a melhor coisa que poderia ocorrer a um examinador – e eu escrevi nela: Numa toca no chão vivia um hobbit, não sabia e não sei por quê".
Foi a partir desta frase que ele começou a escrever “O Hobbit”, somente dois anos depois. Somente em 1937 é publicada a primeira edição de “O Hobbit”.
O elo para a nova aventura surge no Anel que Bilbo rouba de Gollum em “O Hobbit”. Os primeiros rascunhos da obra datam de 1937, mas devido ao seu perfeccionismo, foi somente em 1949 que “O Senhor dos Anéis” foi para as mãos de sua editora.
Em 1954, foram publicados os dois primeiros volumes, “A Sociedade do Anel” e “As Duas Torres”. Em 1955, foi publicado o terceiro e último volume, “O Retorno do Rei”.
Esse livro consolidava o que Tolkien chamava de "Mundo Secundário", com novas normas, novos povos, uma realidade à parte: "Arda", a Terra, povoada por seres fantásticos, como os valar, os maiar, e os mais conhecidos, hobbits, elfos, anões, trolls, orcs e cercada de mistérios e magia.
“Um Mundo Secundário no qual sua mente pode entrar. Dentro dele, tudo o que ele relatar é ‘verdade’: está de acordo com as leis daquele mundo. Portanto, acreditamos enquanto estamos, por assim dizer, do lado de dentro.”(Tolkien)
Além do inglês, Tolkien conhecia cerca de dezesseis outros idiomas: grego antigo, latim, gótico, islandês antigo, sueco, norueguês, dinamarquês, anglo-saxão, médio inglês, alemão, neerlandês, francês, espanhol, italiano, galês e finlandês. Foi baseado nestas línguas que Tolkien começou a desenvolver o seu mundo. Para ele, primeiro vinha a palavra, depois a história. Ele criou um mundo onde suas línguas pudessem ser faladas, e lendas para rodeá-las.
Usou a língua finlandesa juntamente com a galesa como base para as línguas que mais tarde apareceriam em seus livros, línguas que seriam estudadas a fundo por muitos de seus fãs: o finlandês, que serviu de base para criação do idioma élfico “quenya” e o galês, base para o outro idioma élfico, o “Sindarin”.
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