J.K. Rowling e a série Harry Potter
Embora escreva, geralmente, sob o nome de J. K. Rowling, seu nome verdadeiro é Joanne Rowling. Antes da publicação do primeiro romance, a editora Bloomsbury temia que garotos não se interessassem por um livro escrito por uma mulher, então seus editores pediram que ela utilizasse duas iniciais e seu sobrenome. Como não tinha nome do meio, escolheu a letra K como a segunda inicial de seu pseudônimo, em homenagem a sua avó paterna Kathleen.
Nascida em Yate, na Inglaterra, em 31 de julho de 1965, Rowling teve a ideia de escrever o que viria a ser a série Harry Potter enquanto estava num trem indo de Manchester para Londres, em 1990. Segundo a autora, a ideia apareceu “do nada”. Começou a escrever seu primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, usando guardanapos, em diversos cafés que costumava frequentar, principalmente no Nicolson's Café e no Elephant House, onde ela conseguia (finalmente) fazer Jessica, sua filha, dormir. Em 1997, finalizou o primeiro dos sete livros da série, Harry Potter e a Pedra Filosofal e em 2007, o último, Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Rowling sempre disse que sua adolescência foi infeliz. Sua vida caseira se complicou com a doença de sua mãe e com uma relação tensa com seu pai, com quem não estava falando ultimamente. Mais tarde, revelou que escreveu a personagem Hermione Granger se baseando em si mesma na época que tinha 11 anos.
Sean Harris, seu melhor amigo no Ensino Médio, ganhou um Ford Anglia turquesa, que, segundo ela, a inspirou para a criação do carro voador da família Weasley, em Harry Potter e a Câmara Secreta.
Harry Potter é hoje uma marca global com um valor estimado em 15 bilhões de dólares e, a partir do Cálice de Fogo, vem batendo recordes consecutivos como os livros mais vendidos da história. A série, com um total de 4.195 páginas, foi traduzida, ao todo ou em parte, para 65 línguas.
Os livros de Harry Potter também ganharam reconhecimento por despertar um interesse na leitura entre os jovens, na época em que as crianças estão mais inclinadas aos computadores e televisão.
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