L. Frank Baum e O Mágico de Oz - O livro, a Peça e o Filme
Lyman Frank Baum, mais conhecido como L. Frank Baum, nasceu em Chittenango, uma pequena vila no estado de Nova York, USA, em 15 de maio de 1856. Foi um escritor, editor, ator, roteirista, produtor de cinema e teosofista norte-americano, mais conhecido por escrever “The Wonderful Wizard of Oz” (1900), um dos livros infantis mais populares da literatura americana.
Em 1901, Frank e o ilustrador Denslow (com o qual partilhava o copyright das obras infantis) publicaram “The Wonderful Wizard of Oz”. O livro foi Best-Seller por dois anos seguidos. Frank continuou escrevendo mais 13 livros baseados nos lugares e no povo da terra de Oz.
Dois anos depois da publicação do Mágico de Oz, Frank e Denslow uniram-se com o compositor Paul Tietjens e com o diretor Julian Mitchell para produzir uma versão musical do livro. O musical foi apresentado no teatro da Broadway 293, de 1902 a 1911, juntamente com tour em todo os Estados Unidos.
O Mágico de Oz foi revolucionário porque se afastou das histórias infantis moralistas da época, focando mais na fantasia e na diversão, sem lições de moral explícitas. Diz-se que Baum tirou o nome "Oz" de um armário de arquivos que ele tinha em sua casa, que estava rotulado como "O–Z", com as letras do alfabeto.
Muitos interpretam a história como uma alegoria sobre os debates monetários da época, especialmente a questão do padrão-ouro e padrão-prata. A Estrada de Tijolos Amarelos representaria o padrão-ouro, e os sapatos prateados (no livro, não vermelhos como no filme) representariam a prata.
No filme (1939), o uso do “Technicolor” é uma das marcas registradas. A transição do Kansas em preto e branco para a colorida Terra de Oz é uma das cenas mais memoráveis do cinema. O furacão que leva Dorothy para Oz foi criado com uma meia-calça de algodão gigante, que foi filmada enquanto girava em um cenário em miniatura. A canção "Over the Rainbow", interpretada por Judy Garland, quase foi cortada do filme pelos produtores. Hoje, é uma das músicas mais icônicas da história do cinema. A fantasia do Leão Covarde, usada por Bert Lahr, era feita de pele de leão real e pesava cerca de 40 quilos, tornando extremamente desconfortável para o ator. O primeiro ator escolhido para o Homem de Lata, Buddy Ebsen, teve que deixar o papel após sofrer uma grave reação alérgica à maquiagem de pó de alumínio. Jack Haley acabou assumindo o papel, e a maquiagem foi alterada.
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